COVID-19 E os novos tempos impensados

Muitos de nós sequer tínhamos ouvido falar na palavra "pandemia"... e aí, de repente ela passou ocupar todos os momentos de nossas vidas e, nos envolveu num universo de coisas inimagináveis e surreais.

De um dia para outro, sair de dentro de casa se tornou algo à ser feito, somente se absolutamente necessário e essencial.

Um nome com um número para nominar o perigosíssimo "coronavírus". Perigoso porque altamente letal e um desconhecido absoluto e completo da ciência.

No mundo todo, cientistas, pesquisadores, profissionais de saúde estavam e estão aprendendo todos os dias sobre esse vírus que pode nos levar à morte.

Ninguém está imune à ele e, mais do que isso, ninguém ainda sabe quais são e quais serão as sequelas produzidas por ele.

As medidas de isolamento social tão recriminadas por muitos e, negligenciadas por importantes figuras públicas em nada tem nos ajudado até aqui.

Mudaram-se as formas de trabalhar, nossas casas se transformaram em salas de aula; salas de reunião; palco para artistas; templo religioso...

Adaptações foram e estão sendo feitas à cada momento nos trazendo novas realidades. novos desafios e grandes mudanças.

De repente visitar um familiar, um amigo querido ou sentar para um bate papo se tornou uma real ameaça à nossa vida. E, como não se deixar afetar por tão bruscas e radicais mudanças no nosso cotididano?

Mais dos que as preocupações financeiras que esses novos tempos nos trazem, o grande desafio é nos manter saudáveis mentalmente. Como administrar emoções, sentimentos e pensamentos nesse turbilhão de coisas acontecendo juntas e misturadas...

Mulheres já fazem "mil" coisas ao mesmo tempo mas, até nós que estamos acostumadas com essa efervescência toda do fazer, do cuidar e do lidar, sentimos muito o peso de tantas mudanças, decisões e fazeres reduzidos ao nosso espaço doméstico.

A casa ser o único espaço de vivência e convivência tem se tornado nosso maior desafio para equilibrar a saúde mental.

Novos tempos, novos desafios, novos paradigmas significam grandes mudanças em nossa vida.

A forma que escolhermos viver e vivenciar todo o período de duração da pandemia é que vai ditar o nosso futuro pessoal, emocional e como iremos representar os nossos muitos papéis sociais.

Agora é hora de serenidade. Agora é hora de buscar o equilíbrio. Agora é hora de adaptar-se à esses novos tempos e o seu novo normal. Agora é hora de crescer e se fortalecer apesar de todas as adversidades. 

Ninguém disse que será fácil. Será sempre um dia de cada vez. Afinal, sempre será possível...

Porque tudo é passageiro. E vai passar!

 

 

 

 

 

Pensando...pensando...pensando...

 

Cachorro que late, morde.

Quem ama, mata. 

Quem planeja, executa.

Alguém da sua família ou você mesmo, em algum momento da vida irá praticar um ato insano e bestial.

Apenas e tão somente, porque pessoas fazem coisas que pessoas jamais deveriam fazer...

 

Projeto Ouro de Tijolo

Ouro de Tijolo é um projeto de iniciativa individual, visando propiciar a melhoria da qualidade de vida, de mulheres acima de 40 anos de idade, preferencialmente as com histórico de transtorno mental; através da construção de moradias sustentáveis, utilizando tijolo modular ecológico solo cimento.

A construção de moradias sustentáveis para mulheres sem comprovação de renda formal, visa focar na camada da população feminina que exerce atividade remunerada informal e que sem os documentos legais de comprovação de renda e emprego, ficam excluídas e marginalizadas da possibilidade de adquirir uma moradia própria.

O objetivo é dar dignidade de moradia à essas mulheres que após completarem 40 anos de idade, ficam ainda mais distantes do mercado formal de trabalho, praticamente retirando delas a possibilidade de conquistar uma moradia própria, visando chegar à terceira idade de forma independente e autônoma.

A construção das moradias, sempre focando a qualidade de vida de sua moradora, contribui sobremaneira para a auto-estima da mulher, que amparada em algo sólido e concreto pode construir e reconstruir uma nova história de vida pessoal e quiçá, também profissional.

Neste novo formato de "família" atual, encontramos inúmeras mulheres que são as responsáveis financeiras pelo sustento de seus filhos ou pais. Mesmo alijadas do mercado formal de trabalho, é significativo o número de mulheres que exercem as mais variadas atividades e ofícios para garantir o seu próprio sustento e o de suas famílias

Na faixa etária dos 40 anos de idade é significativo o número de mulheres que ainda (por mais diversas e diferentes razões) estão há anos fora do mercado formal de trabalho, o que não significa estarem fora de atividades que lhes propicia geração de renda.

Deixar que este segmento seja marginalizado pelo desejo de possuir um imóvel próprio que lhe garanta o mínimo de dignidade, é caminhar na contramão da realidade cotidiana, que coloca a mulher em mais um abismo social ainda mais discriminatório.

Dignidade de moradia, respeito às escolhas pessoais e, aceitação das diferenças e do diferente, principalmente das mulheres com histórico de transtorno mental, nos faz mais humanos e justos.

E justamente por vivermos sob o manto do capitalismo, buscar formas alternativas para garantir dignidade de viver e usufruir de bens materiais dentro dos limites da cordialidade e harmonia social, deve se constituir em objetivo de todos nós.

Ouro de Tijolo: porque casa é santuário!!!

 

 E se minha bisavó fosse lésbica?

A questão da opção sexual das pessoas hoje, é motivo de discórdias, discussões acoloradas com todo tipo de pessoas, bradando em defesa da família, da moral e dos bons costumes (?) e, de reação das mais homofóbicas possíveis.

As religiões e os religiosos tem uma grande influência e participação nos destinos sobre as várias formas e aspectos que a questão deva ser tratada.

Pessoas tem o direito de decidir como viver sua sexualidade. Pessoas tem o direito de decidir sobre seus corpos. Claro, ninguém aqui vai defender relacionamento promíscuos, até porque, neste particular, nós tratamos sobre questões de saúde pública. E, o público sempre será prioritário ante o privado.

Nós crescemos e somos educados a aceitar como família, toda formação humana que tiver um homem, uma mulher e filhos. Qualquer coisa que não seja assim, vai contra todos os princípios e valores que a sociedade aceita e impõe para a família.

Todos nós somos educados como se a homossexualidade fosse algo da modernidade. Assuntos como este, jamais fizeram parte de nossos cotidianos fossem eles familiares ou sociais. É como se isto jamais tivesse existido.

Mas, isto nos remete a pensar em nossas histórias familiares. Nas nossas lembranças daquelas situações ou acontecimentos nem sempre tão bem explicados assim e, que ninguém estava disposto a levar o assunto adiante.

Será mesmo que nossos tio solteirão gostav maesmo somente de namorar e bailar com belas mulheres? Será que aquele amigo tão cultuado por nosso tio era apenas e tão somente um grande amigo a ser admirado?

Nossas tia solteirona era de fato desiludida com um grande amor, fizera mesmo a escolha de apenas viver para cuidar dos pais, irmãos e sobrinhos? Restava-lhe mesmo apenas aquela única e leal amiga?

Nossas avós cujos casamentos na imensa maioria das vezes, não passava de uma "grande e bela" fachada para o público externo, realmente, foram perdidamente apaixonadas pelos homens com os quais tiveram vários filhos e inúmeros netos?

Qual seria nossa reação que hoje, com todas questões sobre sexualidade colocadas no nosso cotidiano, descobríssemos que nossa linda, meiga e carinhosa avó teve sim, ao longo de sua vida, um grande, fiel e leal amor mas, de uma mulher!

Como reagiríamos à isto? Seria tão pacífico assim, aceitarmos a verdadeira história?

Talvez a história real, esteja muito longe e distante daquela que sequer sonhamos....

 

 

Tempos de dúvidas, incertezas e grandes medos. Seriam estes os primeiros dias do apocalipse!

Ninguém discorda que o medo é paralisante e que, esta paralisia existe para o bem e para o mal.

Se o medo provocar uma breve parada para realinhar pensamentos, organizar ações e definir novas metas e rumos, maravilha. 

Significa então que este medo é aqueleportante tão para nossa proteção e auto-defesa. Mais do que necessários para nossa sobrevivência.med

Mas, este medo que imobiliza. Este medo que não deixa pensar, não deixa planejar, não deixa agir....

Este medo que paralisa, que impede qualquer ação ou reação é realmente o pior e o maior dos medos.

Pior porque nos impede até de agirmos em nossa própria defesa. É o medo que nos coloca em riscos físicos e psicológios.

Mas, com tantas notícias ruins, comentários desalentadores de quem conosco convive, como suportar a pressão e se proteger do medo que nos coloca vivendo literalmente o apocalipse...

A resposta é bem simples: sempre o velho e repetitido "bom senso"!

Mas, como ter bom senso quando nos falta o chão. Como ter equilíbrio, saber dosar as ações, sentimentos, pensamtos quando nos falta o básico para a serenidade que tratar o medo requer.

Buscar ajuda quando sentimos que não estamos dando conta do recado sózinhos, requer maturidade emocional afinal de contas, com tantos estigmas e preconceitos

 

 

 

Fazer as coisas certas, seria uma demonstração de eficácia?

Sempre imagino que o homem busca incessantemente o "fazer as coisas certas" como uma maneira de manter-se no bem e como imagem e semelhança de Deus.

Fazer as coisas certas nos aproxima do Divino e nos coloca como escolhidos

Esta é a mola propulsora de nossas ações e escolhas, sempre focadas no bem.

Fazer as coisas certas de maneira certa e do jeito certo, seria o suficiente para nos lançar no bem e na luz.

Seria então, a porta de entrada para a perfeição, onde problemas e dificuldades compõem o universo da fantasia e da imaginação.

A eficácia, seria portanto a concretude de nossas certezas e o ponto final das mazelas e dificuldades da existência humana.

Entretanto, a vida repleta de imprevistos e inesperados, nos mostra a todo momento que nem sempre fazer as coisas certas significa eficácia.

Resultante de um conjunto de atos. fatos e gestos, a eficácia funciona como uma das possibilidades no desenrolar da vida.

Inesperados. Imprevistos. Possibilidades. É disto que a vida se faz, se completa e se complementa.

 
 

Tempos de retrocesso, radicalismo e boataria destrutiva

Nos ultimos meses, temos assistido tantos absurdos e barbaridades que nos perguntamos que parte da historia perdemos.

As pessoas nao conseguem admitir que houveram muitas mudancas em varios setores da sociedade civil organizada o que entretanto, nao significa que eles melhoraram as informacoes e o conhecimento destes grupos sociais.

Deixou de lado, definitivamente o respeito ao papel desempenhado pelo outro e se adotou agressoes verbais, preferencialmente do mais raso calao.

Priorizamos dizer que o outro nunca e bom suficiente, se ele nao foi por mim escolhido. Se foi o outro que o fez, nao serve, nao presta.

O que falo, o que penso ou naquilo que acredito e o que de fato se constitue em verdade, moral e etica.

Multiplicamos informacoes desprovidas da menor verdade, mas, se ela me permiti ser contra o que está publicamente estabelecido, vale tudo.

Tempos de retrocesso são ruins e inadequados pois, derrubam conquistas, impedem avanços mas, acima de tudo mostra o quanto ainda somos primitivos quando se trata de mudanças.

 

Ética: quando os pais extrapolam o socialmente aceito

Durante esta semana vimos uma foto bizarra, onde pais "escalam" um prédio, com o objetivo de levar "cola" para seus filhos que realizavam uma prova oficial, no Estado de Bihar, na Índia.
 
Imaginar que não seriam vistos ou que o número de pais "escalando" o prédio não chamaria a atenção e que tal ação passaria impune nos faz pensar ao que leva "pais" a lançar mão de tal artimanha engedrada da forma que o foi.
 
Não se justifica em país nenhum do mundo, que pais lancem mão deste ou daquele artifício para ajudá-los fraudar uma prova escolar pública, imaginando que desta forma os estão livrando de uma história de vida igual às suas.
 
Nem sempre os fins justificam os meios por mais cruel esta afirmação seja.
 
Ao ensinar que fraudar pode conduzi-los a um resultado favorável em detrimento de outro, se ensina que a qualquer momento eles poderão lançar mão de todo e qualquer artifício para conquistarem o que desejarem.
 
É ilusório imaginar que isto só acontece na Índia... Lá alguns pais protagonizaram uma bizarra cena vista no mundo todo.
 
Não poderia ser diferente a notícia de que 600 alunos foram expulsos pela trapaça na avaliação do 10º ano, exigida para a continuidade dos estudos
 
Todo dia, em uma sociedade cada vez mais permissiva com suas crianças e jovens, assistimos ações de pais cultuando junto à seus filhos, a "trapaça" como parte do jogo da sobrevivência.
 
Sociedade consumista que valoriza o ter em detrimento do ser.

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Psicopatas corporativos - mais próximos do que gostaríamos!

Eles são charmosos, amigáveis, inteligentes e narcisistas. Não tem consciência, não sentem culpa ou remorso.
 
Infelizmente, existem e estão muito próximos de nós, algo que nunca desejaríamos nem para o pior inimigo.
São aqueles indivíduos que ultrapassam limites éticos para se manter no trabalho ou alcançar uma promoção.
 
Patologia séria, exige habilidade e inteligência emocional de quem convive com este tipo de profissional dentro da empresa.
 
Importante que as empresas mantenham um canal de comunicação acessível com os supervisores, para que o problema possa ser apresentado. A não existência deste canal, vai acabar provocando um pedido de demissão já que é quase impossível suportar a pressão de um psicopata corporativo.
 
Identificá-los é muito fácil: eles são dados a exaltar os erros cometidos com grande alarde e estardalhaço e, sabem como ninguém ocultar os acertos dos colegas de trabalho.
 
Segundo o psiquiatra Paul Babiak "psicopatas corporativos são pessoas manipuladoras, mentirosas patológicas que não assumem responsabilidade por nada do que fazem e culpam outros pelos erros que cometeram."
 
Como toda patologia mental precisa ser devidamente tratada.
 
 

A saúde mental no mundo

Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), hoje por ano no mundo todo mais de 800 mil pessoas se suicidam. Isto equivale a um suicídio a cada 40 segundos.
 
Segundo o levantamento feito, 75% dos casos de suicídio ocorrem em países de baixa renda. Ainda apurou-se que na faixa de idade compreendida de 15 aos 29 anos, é a segunda causa de morte. No grupo dos jovens são números bastante significativos e importantes.
 
O homens são os que mais cometem suicídio. Nos adultos a faixa etária abrange pessoas acima de 50 anos.
 
Segundo ainda levantamentos realizados as formas mais comuns de suicídio são pelo envenenamento com pesticidas, enforcamento e arma de fogo.
 
Pelos dados apurados, a OMS considera que se houvesse um efetivo controle sobre estes setores poderíamos conseguir a redução do número de suicídios no mundo.
 
Mas, o mais alarmante e também bastante preocupante, é que no mundo, somente 28 (vinte e oito) países tem programas destinados à prevenção do suicídio.
 
No Brasil, apesar de todos os avanços da Lei Antimanicomial a sociedade civil organizada, os movimentos de familiares de portadores de transtorno mental, profissionais de saúde e o poder público ainda não conseguiram construir políticas públicas de saúde mental, que garantam o atendimento primário das pessoas com diagnósticos corretos e tratamentos multidisciplinares, direitos da pessoa portadora de transtorno mental.
 
A estrutura prevista para o atendimento ao portador de transtorno mental ainda esta muito distante do necessário.

 

O século 21 e o kit fêmea

Quem assistiu o deputado-pastor Marco Feliciano, nascido na minha amada Orlândia; à frente da Comissão de Direitos Humanos, vociferando a favor da cura gay e, imaginou que aquilo seria o máximo do absurdo a que algum homem público poderia chegar, estava redondamente enganado...
 
Ele fez escola. Fez seguidores. Fez admiradores...
 
O principal e mais visível discípulo deste pensar (se isto pode ser nominado de "pensar"!) é o advogado Matheus Diniz Sathler Garcia, candidato do PSDB, que registrou suas propostas em cartório, já que se eleito irá "ensinar as mulheres a serem femininas" e os "meninos a gostarem de mulher".
 
Não bastasse tanto "conhecimento sobre os problemas do País" o candidato disse que a "desestrutura" leva a mulher a trabalhar.
 
Bem, são tantos os absurdos e mais inacreditável e assustador é que este tipo de propostas encontra seguidores que, só consigo visualizar sinais patológicos no que se refere ao sexo feminino
 
Nós, brasileiros independente de opção e orientação sexual esperamos que nossa Constituição seja respeitada.
 
Esta intransigência para oprimir, desprezar, marginalizar, criminalizar, satanizar a orientação e a opção sexual do outro é algo cada dia mais temerário.
 
Nem dá para acreditar que estamos vivendo de há muito no século 21!!!!
 
Quem viver verá...
 
 

Uso excessivo da internet: quando a distração vira doença

A vida é feita de equilíbrio. Quando um lado se exacerba mais do que o outro, seja em que condição for, significa que o desequilíbrio está instalado.
 
Desequilíbrio que leva a todos os descaminhos e desencontros, já que é impossível haver harmonia nos antagonismos excessivos.
 
A internet hoje mais presente do que nunca em nossas vidas, é motivo de apreensão e preocupação quando passa a ocupar toda nossa vida.
 
O uso excessivo da internet pode ocultar problemas psicológicos, que podem variar da depressão a fobia social.
 
Isto pode ser observado a partir do conteúdo pesquisado e reforça a necessidade de buscar ajuda profissional.
 
Quando se acende "a luz amarela" quanto ao uso excessivo da internet é visível o efeito e o impacto que isto já provocou na vida familiar, pessoal e profissional do usuário.
 
Os indícios de que as coisas saíram do controle está na necessidade constante de estar conectado, saber tudo o que acontece em tempo real, não conseguir sentar à mesa para uma refeição, parar  para assistir um filme, ler um livro, passear no shopping, andar na rua.
 
Sem se dar conta, a pessoa deixa de fazer coisas básicas e corriqueiras apenas e tão somente para estar conectada, antenada com as informações vindas da internet.
Este isolamento do tudo e de todos, acentua a necessidade de buscar ajuda profissional, já que neste ponto todas as relações pessoais e interpessoais certamente já foram afetadas.
 
Isto vale tanto para crianças, jovens e adultos. A maturidade faz com que as pessoas se interessem por novas descobertas, novos saberes, novas realidades.
 
Buscar isto somente através do conteúdo da internet é reforçar que existe um problema psicológico que precisa e deve ser tratado.
 
Quanto mais tempo se passa conectado à internet mais se acentuam os problemas e o indivíduo fica mais resistente à buscar ajuda profissional.
 
A sinalização de familiares e amigos quanto ao uso excessivo da internet precisa passar do discurso para a ação, muitas vezes até para proteger a integridade física do indivíduo.
 
Chega-se ao extremo de se pular refeições, perder horários de compromissos, horas de sono e descanso serem trocadas pela necessidade extremada de se estar conectado.
 
Buscar ajuda profissional é a única opção e a ação de familiares e amigos é importantíssima.
 
Cuidar da saúde mental de quem conosco vive e convive é demonstração de respeito ao outro. É demonstração de saber se colocar no lugar do outro.
 
 

 

O que significa uma mulher estar vestida adequadamente?

Todos os dias, com apreensão ouço comentários aqui e acolá sobre as mulheres se vestirem adequadamente.

Será que nós mulheres estamos assim tão sem noção sobre o que e como se vestir?

Ainda nos dias do hoje e lamentavelmente por muito tempo, ouviremos que uma mulher só sofreu abuso sexual porque "não deixou" outra opção para seu agressor. Sempre com a justificativa que ser agredida sexualmente era o desejo sublatente dela no vestir.

As mulheres continuam (e repito continuarão por muito tempo) sendo responsáveis por atos criminosos perpetados contra elas, sob o manto de que um "homem" que se preze não pode ser insultado e não reagir. No melhor estilo "homem é assim mesmo"!

Isto sempre foi e continuará sendo abominável!

Mas, então porque nós mulheres continuamos aceitando que a forma como nos vestimos seja colocado como se não tivessemos a mínima noção e coerência sobre o assunto

Hoje existem inúmeros recursos para que se apreenda como se vestir para adentrar neste ou naquele lugar.

Empresas lançam manuais e regras de etiqueta para seus funcionários, religiões ditam como suas seguidoras devem se vestir, a mídia esta repleta de "dicas" do que, onde e como usar esta ou aquela peça de roupa.

Se tantos recursos estão aí para serem explorados, porquê então a questão é colocada como se a mulher estivesse sempre descumprindo as regras, saindo fora do controle externo, conduzindo seu vestir por caminhos de libertinagem?

A resposta a este questionamento não é tão simples assim. 

As conquistas das mulheres por mais tenham avançados neste ou naquele segmento, irão sempre esbarrar na questão econômica.

Mulheres ainda ganham salários menores em todos os setores nos quais exercem atividades remuneradas.

Por mais independentes e independência conquistadas pelas mulheres a questão econômica continua ditando quem manda em quem.

Desta forma, o vestir da mulher está longe mas, muito longe de ser uma decisão que à ela cabe.

O mais curioso entretanto (e não menos assustador) é o fato de que as mulheres aceitam e se submetem à esta ditadura burra e medíocre como se normal fosse.

No melhor estilo sempre foi assim e é melhor que assim continue.

Imaginamos que neste quesito avançamos e evoluimos mas, a cada dia que passa, episódios que infelizmente não são pontuais, mostram que nós mulheres estamos anos-luz de distância de sermos responsáveis pela decisão do que, como e onde vestir o que desejarmos.

Neste quesito estamos ainda engatinhando...

 

Internação psiquiátrica X Família

A surpresa da internação psiquiátrica de um membro de uma família é algo muitas vezes avassalador.

Geralmente, apesar dos evidentes sinais de que algo não vai bem com determinado membro da família, por mais se usa a expressão "fulando tá louco", nunca isto é colocado à nível da avaliação e reflexão exigidas, passando sempre como um comentário momentâneo para justificar este ou aquele comportamento (absurdo e incomum) mas, jamais para que de fato se admita haver algo "diferente" e que mereça atenção.

Em meio á inúmeras surpresas e novidades colocadas pela situação, quase sempre a família é "pega" de surpresa...

Aí se instalam grandes dúvidas e questões que muitas vezes, necessitam de longos períodos para serem compreendidas e assimiliadas...

Quando se tem um familiar em uma instituição psiquiátrica é importantíssimo que todos os membros da família cujas relações são mais próximas, busquem um acompanhamento psicológico para lhes garantir uma tranquilidade emocional durante a internação e mais do que isto, dar suporte para quando ocorrer o retorno para a família.

Tratar a pessoa portadora de transtorno mental implica sempre em envolver a família no processo de reabilitação. Importantíssima esta participação. Portanto, mais do que necessário um acompanhamento profissional de toda família.

Medos, perguntas sem respostas, insegurança, dúvidas e questões corriqueiras cotidianos podem tomar dimensões astronômicas se não forem devidamente focadas no momento exato e necessário.

Transtorno psíquico é questão a ser tratada em família, com a família e pela família..

 

Quando desistir se apresenta como única solução...

Não se pode adivinhar mas, sempre existe a possibilidade de haver um gatilho que dispara a depressão.

Procurar ajuda nos primeiros sintomas é importantíssimo. Facilita o tratamento, melhora a qualidade de vida do paciente e elimina longos períodos de isolamento que alteram a vida pessoal, familiar e profissional.

Pela falta de informação ainda hoje ouvimos muitas vezes que a pessoa é fraca, não tem vontade para reagir, está acomodada e tantas outras observações que traduzem apenas e tão somente desconhecimento.

Não falamos de fraqueza, vontade para isto ou para aquilo, falamos sim de uma doença mental que necessita de tratamento clínico e psicológico.

Além disto, é importante lembrar que viver e conviver com uma pessoa portadora de depressão, significa ter que participar efetivamente do tratamento dela, já que a participação da família e dos amigos mais próximos é extremamente relevante.

Não se pode é fugir do que está acontecendo. Não adianta querer negar. Tem que buscar ajuda profissional.

Depressão é doença e tem que ter os cuidados e a atenção necessária.

Sempre é necessário lembrar que pessoas em depressão, sem o devido acompanhamento clínico, psicológico ou familiar pode em algum momento cometer suicídio. Portanto, estar atentos aos sinais físicos, verbais, comportamentais da pessoa portadora de depressão é importantíssimo.

Mais do que isto, quer gostemos ou não depressão é doença mental e portanto, carregada de preconceitos e dúvidas.

Quando você achar que desistir é melhor, lembre-se que há muito tempo atrás você deveria ter buscado ajuda portanto, faça isto já. Não protele mais para tratar a depressão como deve ser tratada.